segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

CPRaio apreendeu arma usada em mortes em Parambu e delegado investiga o caso

 

Uma equipe do CPRaio, apreendeu, na tarde desta segunda-feira (17), a arma utilizada no feminicídio seguido de suicídio no Município de Parambu. No relato apresentado pela equipe policial, por volta das 12h30 houve o acionamento para a quadra 61, do bairro Cachimbo II, onde foi informado que houve uma discussão entre um casal e o homem efetuou um disparo que atingiu o rosto da namorada e ela foi a óbito no local. 

Em seguida, o acusado fugiu em um veículo Fiat Strada, cor prata, ano 2023/2024, com placas: RXI-3H77, registrado no município de Marabá-PA. A equipe iniciou diligências para localizar o acusado e, momentos depois, recebeu novas informações de que um veículo com as mesmas características havia sido visto adentrando uma área de mata na localidade de Queimada Grande.

Ao chegar ao local, onde já se encontravam diversos populares, os policiais localizaram o referido veículo e, em seu interior, o motorista já em óbito. Os indícios apontam que ele teria tirado a própria vida. No piso, em frente ao banco do motorista, foi encontrado um revólver calibre.38, marca: Taurus, de numeração 1117097, contendo duas munições picotadas e duas cápsulas deflagradas.

A área foi isolada e acionados os órgãos competentes para a realização dos procedimentos cabíveis.

A arma de fogo encontrada, possivelmente utilizada no crime, juntamente com outros pertences pessoais do acusado, foi entregue à equipe de perícia para a devida análise técnico-científica. 

A vítima foi a professora Adellane Ilka Gonçalves Henrique, 40 anos, filha de Adelaide Gonçalves Henrique, natural de Tauá, residente no bairro Cachimbo II, Parambu. O acusado, que tirou a própria vida, Valdenir Gomes Noronha, 61 anos, filho de Maria Gomes Noronha, residente na rua José Arteiro, centro de Parambu. 

A equipe do CPRaio atuou na ocorrência com os Sargentos Carvalho e Mendonça e Bruno. 

O Delegado de Parambu, Dr. Gisleian Lima, informou que o caso é tratado como feminicídio, seguido de suicídio. Sobre a motivação, ele diz que ainda é cedo para informar, foi apreendido o aparelho celular da professora que será analisado, e vai aguardar o resultado de vários exames que foram solicitados, como, por exemplo, residuográfico da mão do homem. Testemunhas serão ouvidas até a próxima quarta-feira (19). 

Repórter Edy Fernandes 


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