Foto: Camila Lima/SVM |
O número de cidades corresponde a 86% do total de municípios cearenses. Foi o estado brasileiro líder em certificações. A iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) tem como objetivo apoiar cidades das regiões brasileiras mais vulneráveis para que impulsionem as políticas públicas voltadas à infância e adolescência.
No Ceará, os municípios ampliaram a vacinação infantil, quase zeraram o abandono escolar e fortaleceram o Sistema de Informação para Infância e Adolescência (Sipia), aumentando em mais de 33 vezes o número de notificações de violência entre 2020 e 2023 — neste quesito a melhora se refere ao fato de se poder acessar os dados, o que possibilita planejamento de políticas de combate e prevenção.
Rui Aguiar, chefe do Escritório do UNICEF em Fortaleza, destaca que o resultado do Estado foi o melhor desde 1999, quando o Selo UNICEF foi instituído, e opina que a certificação é uma forma de valorizar os profissionais da saúde, da educação e da assistência social, “que não pararam durante a pandemia”.
Entre os Municípios agraciados com o selo estão: Aiuaba, Arneiroz, Mombaça, Novo Oriente, Pedra Branca, Quiterianópolis eTauá.
Um dos indicadores avaliados para concessão do selo foi a cobertura vacinal da Tríplice Viral, que previne sarampo, caxumba e rubéola. Em média, os 158 municípios cearenses certificados aumentaram a taxa de 63,8% para 90,2% do público-alvo vacinado com a segunda dose, entre 2020 e 2023.
O avanço foi significativamente superior ao nacional. Considerando os municípios de todo o Brasil, a taxa de cobertura com o imunizante aumentou de 64,27% para 65,91%. Estado e País, contudo, terminaram abaixo dos 95% preconizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outro indicador-chave que elevou os municípios cearenses à certificação com o Selo UNICEF foi a queda do abandono escolar. De acordo com o Fundo, a taxa de abandono caiu em média 74,7% nas 158 cidades que mais melhoraram as políticas para infância e adolescência, saindo de 0,8% e chegando a 0,2%.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário