Foto: Nilton Alves/Agência Diário |
Além disso, a indicação geográfica é uma garantia de qualidade para o consumidor, pois comprova que o produto é genuíno e possui qualidades particulares, ligadas à sua origem.
A informação foi dada por Silvio Moreira, analista técnico e gerente da unidade de competitividade de Negócios do Sebrae durante palestra do Siará Tech Summit 2024, maior evento de inovação do Ceará e organizado pelo própria instituição.
Conforme o especialista, nove pedidos de indicação geográfica estão em curso, com pelo menos dois mais adiantados e com processos que devem ser concluídos até 2025: o algodão agroecológico e o café de sombra, os dois na espécie de indicação de procedência.
O Ceará já possui três indicações geográficas. A primeira foi a do camarão marinho produzido em cativeiro nas fazendas da região da Costa Negra, datada de 2011. Dez anos mais tarde, em 2021, foi a vez das redes de Jaguaruana. Em abril deste ano, foi a cachaça de Viçosa do Ceará, terceira do País a conseguir a IP, após Paraty (RJ) e Salinas (MG).
O processo de registro de uma indicação geográfica depende de uma série de fatores, como elenca Silvio Moreira. Eles incluem identificar o potencial de determinado produto ou serviço, mobilizar produtores, elaborar o pedido junto ao Inpi e, por fim, obter o registro.
No estudo "Indicações Geográficas Brasileiras e Potenciais Indicações Geográficas Cearenses", publicado em 2020 por Igor Silva Pinto, Tecia Vieira Carvalho e André Luiz Carneiro de Araújo no Centro Universitário do Rio São Francisco (UniRios), são listadas, além das citadas por Silvio Moreira, outras potenciais IGs a serem pleiteadas pelo Estado junto ao Inpi:
Facas de Potengi;
Queijo coalho de Jaguaribe;
Redes de Jaguaruana (já concedido);
Café de Baturité;
Renda de Bilro de Santana do Cariri;
Manta de Carneiro dos Inhamuns/Tauá;
Tapiocas de Fortaleza;
Rendas de Aquiraz;
Laranja de Russas;
Cachaça Artesanal de Viçosa do Ceará (já concedido).
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário