Foto: Marcello Casal/Agência Brasil |
Para retirar o absorvente pelo SUS, é preciso ter autorização emitida no aplicativo Meu SUS Digital, CPF e um documento com foto (veja passo a passo abaixo). Com os itens em mãos, basta se dirigir a um estabelecimento do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB).
No Ceará, 554 farmácias estão credenciadas ao PFPB, conforme o Ministério da Saúde. A lista completa de locais está ao final desta reportagem.
QUEM PODE RECEBER ABSORVENTE GRATUITO
Para ter acesso aos pacotes mensais, a pessoa que menstrua deve ter entre 10 e 49 anos, faixa etária considerada como “idade fértil”, e estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico). Além disso, deve atender a pelo menos um dos seguintes critérios:Ter renda familiar mensal de até R$ 218 por pessoa;
Ser estudante da rede pública e de baixa renda (meio salário mínimo);
Estar em situação de rua.
Este público é o mais suscetível à pobreza menstrual, que acarreta transtornos às saúdes física e mental, e gera desigualdades no acesso à educação e até ao emprego.
COMO ACESSAR O MEU SUS DIGITAL
A plataforma Meu SUS Digital, antigo Conecte SUS, está disponível em site e aplicativos para Android e iOS, podendo ser acessada com login e senha do gov.br.
Para emitir a autorização de retirada dos absorventes gratuitos nas farmácias populares, o usuário precisa:Acessar o Meu SUS Digital;
Clicar na opção “Dignidade menstrual”, com ícone de um absorvente;
Buscar o campo “Emitir autorização”.
Quem não conseguir ou não tiver meios para gerar o documento pode buscar os seguintes locais:Posto de saúde;
Centros de Referência em Assistência Social (Cras);
Centros Pop;
Equipes do Consultório na Rua.
ONDE TEM FARMÁCIA POPULAR EM FORTALEZA E NO CEARÁ
Até dezembro de 2023, mais de 500 farmácias cearenses estavam credenciadas ao Programa Farmácia Popular do Brasil, por meio do qual é possível receber não apenas absorventes, mas medicamentos gratuitos por meio do SUS.
O Programa Dignidade Menstrual, explica o Ministério da Saúde, é uma ação do Governo Federal no combate à precariedade menstrual, “garantindo inclusão e cuidados básicos à saúde”.
Além da oferta gratuita de absorventes, o programa tem o objetivo de promover a “ampla educação de agentes públicos com ações de comunicação para combater a desinformação”.
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Fonte: Diário do Nordeste
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