O Ministério do Desenvolvimento Social implementou as novas regras para o cadastro dos beneficiários do Bolsa Família. Com isso, as famílias unipessoais atendidas pelo programa social devem ficar atentas. A medida passará a valer a partir do mês de setembro.
A iniciativa do Governo Federal busca corrigir irregularidades no que diz respeito a esse público em específico. Para isso, foi criado um limite de 16% no total de cadastros. Ou seja, os municípios que atingirem a marca, não podem incluir mais famílias unipessoais na folha de pagamentos do programa.
Segundo o que consta na portaria, a mudança nas regras cadastrais do Bolsa Família tem como objetivo assegurar que o benefício chegue a todos os brasileiros que realmente precisam e atendem aos critérios determinados.
Suspensão dos benefícios do Bolsa Família
Desde o início deste ano, o governo tem realizado uma análise nos dados reunidos no Cadastro Único, com foco justamente nas famílias unipessoais. Nesse sentido, até o mês de julho, mais de 934 mil benefícios de pessoas que alegavam morar sozinhas foram suspensos.
Durante a vigência do Auxílio Brasil, o número de famílias unipessoais cresceu de forma alarmante. Conforme apontam dados divulgados pelo Uol, nos anos de gestão do governo Bolsonaro, o percentual avançou de 15% para 27%, o que indica possíveis indícios de fraude.
Critérios gerais do programa
Atualmente, as famílias com renda mensal per capita de até R$ 218 recebem o Bolsa Família. Antes, a quantia era de R$ 210. Para receber, as informações do Cadastro Único devem se manter sempre atualizadas. Além disso, o governo determinou as condicionalidades relacionadas à saúde e à educação para o programa.
Os brasileiros que ultrapassam o critério de renda de forma expressiva, por óbvio, não podem ser atendidos pelo programa. Nesse sentido, para uma família unipessoal poder ser contemplada, é preciso estar de acordo com as regras.
Fonte: seucreditodigital.com.br
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