Os cartões do Auxílio Brasil, que custaram R$ 93 milhões para substituir a marca do Bolsa Família, poderão ser usados normalmente durante o governo Lula, quando o programa passará a se chamar Bolsa Família.
A partir de janeiro, o Bolsa Família será turbinado: cada família receberá R$ 195 a mais, além de um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos. Atualmente, o valor básico do benefício é de R$ 400,00, mas de forma emergencial, de agosto a dezembro deste ano, ocorre o repasse de R$ 600,00. A partir de janeiro, passaria a ser de R$ 405,00. Porém, com a aprovação da PEC, a quantia mínima passará a ser de R$ 600,00.
Além disso, Lula definiu o pagamento adicional de R$ 150,00 por filho de até seis anos. A medida visa corrigir falha no modelo de programa atual, que paga a mesma quantia para famílias de tamanhos diferentes.
A equipe de Desenvolvimento Social da transição planeja a distribuição de novos cartões do Bolsa Família em 2023.
O cartão terá a mesma função do atual, do Auxílio Brasil, que permite compras em comércios e saques em bancos 24 horas.
Dos 21 milhões de beneficiários do programa social, apenas 8,5 milhões receberam os cartões criados pelo governo Bolsonaro.
O grupo técnico estima que, com a distribuição do novo cartão do Bolsa Família, o governo ainda terá um estoque de 12 milhões de cartões do Auxílio Brasil, que ficarão sem uso.
Fonte: Metrópole
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