sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Foi solto diretor de colégio estadual suspeito de furtar itens da merenda escolar em Quixeramobim

 

Foi solto, na manhã desta quinta-feira (3), Francisco Ricardo de Oliveira Barros, diretor de um colégio da rede estadual de ensino que havia sido preso em flagrante na quarta-feira (2), em Quixeramobim. O homem, de 44 anos, é suspeito de furtar produtos da merenda da Escola de Tempo Integral Assis Bezerra. Com ele, os investigadores apreenderam carnes, ovos, pães e leite.

Câmeras de segurança da instituição flagraram o indivíduo realizando a retirada dos itens do estoque. As gravações mostram o diretor retirando sacolas supostamente cheias de produtos que pertenciam ao local. Nas imagens, é possível observar que ele parece receber a ajuda de uma segunda pessoa.

De acordo com apuração do Sistema Verdes Mares, o suspeito vai responder na Justiça pelo crime de peculato-furto. Ainda com a liberdade concedida, foi determinado o afastamento de função pública de diretor de escola e a proibição de ir ao colégio e de ter contato com outros funcionários.

A Secretaria da Educação (Seduc), através da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 12, disse que acompanha a ocorrência e adotará as providências necessárias.

A Polícia Civil detalhou que, ao longo de quatro meses de apuração, foi constatado que o suspeito aproveitava os fins de semanas e os feriados, quando não havia aula no local, para realizar a subtração dos alimentos.

Prisão em flagrante

O homem foi preso nessa quarta-feira, Dia de Finados, após retirar alguns itens da despensa da instituição. Ele foi pego em flagrante com posse dos insumos.

O diretor não reagiu à ofensiva e foi conduzido à unidade policial. Na Delegacia Municipal de Quixeramobim, ele foi autuado em flagrante pelo crime de peculato-furto. Carnes, ovos, pães e leite foram apreendidos pelos investigadores.

A Polícia Civil informou que diligências e oitivas permanecem com foco em elucidar todos os detalhes sobre o crime.

Defesa nega crime

Em nota, o advogado do diretor alegou que as imagens que circulam do suspeito "foram descontextualizadas e destoam da realidade dos fatos. Destaca-se, na oportunidade, que as acusações são infundadas e reitera a inocência do acusado", afirmou.

Fonte: Diário do Nordeste 

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