O município de Quixeramobim amanheceu nesta quinta-feira (3), sendo notícia nacional envolvendo um escândalo: o diretor da Escola Estadual de Tempo Integral Assis Bezerra foi preso em flagrante pela Polícia Civil. Ele é investigado por suspeita de furtar itens da merenda escolar da instituição que coordena. O caso está entre as principais manchetes de capa do G1, o portal de notícias da Globo.
De acordo com o portal de notícias o homem foi preso em flagrante nesta quarta-feira (2), feriado de finados, depois de ir até a escola e sair de lá levando um saco em seu carro particular. O diretor não sabia, mas estava sendo vigiado por policiais, que vinham investigando o caso há cerca de quatro meses e já tinham tentado prendê-lo outras vezes. Depois da atitude suspeita os policiais abordaram o homem e descobriram que ele levava alimentos da merenda escolar. Era o fim da linha.
“A gente conseguiu flagrá-lo com peças de carne, pacotes de arroz, macarrão. O principal era carne de gado, moída e de frango. Peças caras no mercado, de alta qualidade”, confirmou ao G1, o delegado Rodrigo Silva, de Quixadá, que conduz a investigação. O diretor não resistiu a prisão e foi flagrando pelo crime de peculato-furto. Carnes, ovos, pães e leite foram apreendidos pelos investigadores.
O G1 detalhou também que a Polícia descobriu que em agosto deste ano, o diretor havia praticado um possível furto de merenda. Nesta quarta, depois de sair da escola levando os alimentos no porta malas do carro, ele ainda teria passado em uma mercearia e comprado um litro de cachaça.
As investigações começaram depois de uma denúncia anônima. A Polícia então resolveu verificar imagens do circuito interno da escola e comprovaram, segundo o delegado, que a prática se repetia sempre aos fins de semana e feriados. “Nós fizemos alguns levantamentos preliminares, fomos atrás de imagens para verificar as informações repassadas pelo denunciante, e realmente as imagens comprovavam que ele estava levando algumas coisas dentro de sacos. Sempre aos fins de semana ou feriados”, confirmou Rodrigo Silva.
O diretor trabalhava no cargo na escola há pelo menos nove anos. O crime pelo qual foi flagrado não prevê o pagamento de fiança na delegacia. A Secretaria da Educação (Seduc) disse que, por meio da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 12, acompanha a ocorrência e vai adotar as providências necessárias, incluindo processo legal para afastamento do profissional.
Com informações G1 e Revista Central
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