Os cearenses foram o principal alvo da chikungunya, no primeiro semestre deste ano, e as consequências disso se refletem no número de mortes: 17 óbitos, de um total de 23 no País, aconteceram no Estado. Com a maior propagação do mosquito, 2 cidades do Ceará lideram o número de casos prováveis.
Os dados são do Ministério da Saúde, referentes às mortes registradas até o dia 11 de junho, publicados no mais recente boletim epidemiológico. A análise mostra que o Ceará concentra 73,9% dos óbitos no País, mas o boletim não detalha as outras 5 mortes. Outros 45 óbitos ainda estão em análise.
Fortaleza e Juazeiro do Norte têm o maior número de casos prováveis entre as cidades brasileiras. Ao todo, 5 municípios cearenses estão entre as 10 cidades com mais suspeitas de infecções pela chikungunya.
CIDADES COM MAIS CASOS PROVÁVEIS DE CHIKUNGUNYA
Fortaleza: 9.392
Juazeiro do Norte: 3.670
Salgueiro (PE): 3.123
Brejo Santo: 3.022
Crato: 2.995
Petrolina (PE): 2.814
Palmas (TO): 2.766
Barbalha: 2.353
Montes Claros (MG): 2.183
Caruaru (PE): 1.944
Os casos prováveis ainda serão confirmados pelo Ministério da Saúde com base nas informações regionais. No Ceará, por exemplo, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) registra 17.954 casos confirmados da doença e 16 mortes na semana epidemiológica 239 (correspondendo até o dia 11 de junho) - Juazeiro e Barbalha, no Cariri, tiveram mais perdas de vidas pela doença com 5 óbitos em cada.
A combinação entre o aumento da quantidade de mosquitos e a circulação de vírus favorece a transmissão, como analisa André Siqueira, infectologista e pesquisador da Fiocruz.
“Tivemos um período longo desde a última epidemia, ainda tem muita gente suscetível, e essa época tem proliferação do aedes. Desde 2017, houve redução das atividades de vigilância e das campanhas”, completa.
Juazeiro do Norte: 3.670
Salgueiro (PE): 3.123
Brejo Santo: 3.022
Crato: 2.995
Petrolina (PE): 2.814
Palmas (TO): 2.766
Barbalha: 2.353
Montes Claros (MG): 2.183
Caruaru (PE): 1.944
Os casos prováveis ainda serão confirmados pelo Ministério da Saúde com base nas informações regionais. No Ceará, por exemplo, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) registra 17.954 casos confirmados da doença e 16 mortes na semana epidemiológica 239 (correspondendo até o dia 11 de junho) - Juazeiro e Barbalha, no Cariri, tiveram mais perdas de vidas pela doença com 5 óbitos em cada.
A combinação entre o aumento da quantidade de mosquitos e a circulação de vírus favorece a transmissão, como analisa André Siqueira, infectologista e pesquisador da Fiocruz.
“Tivemos um período longo desde a última epidemia, ainda tem muita gente suscetível, e essa época tem proliferação do aedes. Desde 2017, houve redução das atividades de vigilância e das campanhas”, completa.
RISCO DE SEQUELAS
O coordenador da Rede de Pesquisa Clínica Aplicada a Chikungunya (Replick) frisa o cuidado para evitar complicações da doença em pacientes do grupo de risco. “Sabemos que pessoas já idosas ou crianças têm risco maior de complicações, assim como pessoas com comorbidades”.
Mesmo com esse cuidado especial, como acrescenta André Siqueira, a população em geral deve se proteger devido às consequências da doença.
“Sabendo que a chikungunya tem possibilidade de sequelas, as dores podem persistir por meses mesmo em pessoas sem problemas de saúde. Vemos isso com frequência”, frisa.
OS PRINCIPAIS SINTOMAS
Febre alta de início rápido;
Dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos;
Dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
A transmissão acontece por meio dos mesmos mosquitos causadores da dengue e zika. Por isso, a maior prevenção está nas medidas de eliminação de criadouros onde há acúmulo de água. Roupas fechadas, repelentes e inseticidas também protegem contra as picadas.
Dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos;
Dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
A transmissão acontece por meio dos mesmos mosquitos causadores da dengue e zika. Por isso, a maior prevenção está nas medidas de eliminação de criadouros onde há acúmulo de água. Roupas fechadas, repelentes e inseticidas também protegem contra as picadas.
Fonte: Diário do Nordeste
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