Não tem jeito: quanto mais popular um app é, mais golpistas o utilizarão para enganar os usuários. A bola da vez foi uma versão falsa do WhatsApp para Android, baixado mais de um milhão de vezes, que foi detectado por um pesquisador da empresa de antivírus Avast.
Primeiro, o aplicativo, que estava disponível na loja até a última sexta-feira (3), tinha o nome de "Update WhatsApp" (atualize o WhatsApp).
Após um tempo, o desenvolvedor mudou o nome para "Dual Whatsweb Update". O falso programa já foi apagado do Google Play, a loja de apps do sistema Android.
O mais interessante deste caso é que o criador da aplicação falsa conseguiu registrar o nome do desenvolvedor como WhatsApp Inc., que é a forma como os aplicativos do serviço são identificados oficialmente.
Em sua conta no Twitter, Nikolaos Chrysaidos, que é pesquisador de segurança da Avast, disse que este falso app do WhatsApp foi criado apenas para exibirpropagandas –como sabemos, a versão oficial do WhatsApp não exibe publicidade.
Em apps que exibem publicidade, geralmente, o usuário faz o desenvolvedor ganhar centavos de dólar ao clicar em algum banner de propaganda dentro do aplicativo. Pode parecer pouco dinheiro, mas conforme muitas pessoas vão baixando e sendo expostas a essa publicidade, é possível somar uma boa quantia de dinheiro.
Para evitar baixar versões falsas do WhatsApp, é recomendado fazer download apenas nas lojas de aplicativos oficiais. Uma outra dica é verificar que o desenvolvedor WhatsApp Inc., o oficial, por ora, só tem dois programas publicados: o WhatsApp e o WhatsApp Wallpaper (um programa com fundos de tela para personalizar conversas no WhatsApp). Se não tiver essas opções, não baixe.
Outra possibilidade é acessar o site oficial do app, o WhatsApp.com, escolher seu sistema operacional e ser direcionado para a loja oficial.
HISTÓRICO DE GOLPES
Esta não é a primeira vez que o WhatsApp é alvo de golpes. Recentemente, foi detectada uma versão falsa do WhatsApp Business, que ainda não foi lançado integralmente e que permitirá a comunicação de empresas com seus clientes.
No Brasil, é comum que golpistas usem táticas de engenharia social para espalhar "negócios irrecusáveis", como promoções de máquinas de café, propostas de emprego ou vale-presente.
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