Quem nunca viveu uma amizade destrutiva? Perdi as contas de quantas vezes passei por isso. Já tive muita dor de cabeça, sem contar as lágrimas que não valiam a pena.
Hoje, um pouco mais madura – porém com um longo caminho de aprendizado pela frente – consigo identificar melhor o tipo de pessoa que me faz bem e a que vai trazer mais aborrecimentos e conflitos do que bons momentos.
1. O que quer te ver bem, mas não melhor que ele
Quando você se destaca em algo (trabalho, estudos ou vida pessoal, por exemplo) ele se sente profundamente incomodado – e grande parte das vezes não faz questão de esconder isso. Pode adotar um comportamento hostil e você percebe claramente que ele torce negativamente por você.É muito comum que comece a falar de você pelas costas. Dê linha em gente assim, pelo bem da sua saúde mental.
2. O ladrão de assunto
Este tipo costuma ser também um reclamador crônico, daqueles que lamentam pela falta de dinheiro o mês inteiro, dos 15% de bateria do celular e do cabelo que acordou com vida própria.O ladrão de assunto é aquele que, não importa o que você esteja falando, sempre vai trazer o assunto pra ele e tratar a própria questão como mais importante. Pessoas assim tendem a ser pouco empáticas e quase nunca conseguem dar atenção plena ao outro. Além disso, costumam ser egoístas.
3. O dono da razão
Existem pessoas que tem uma dificuldade enorme em dar o braço a torcer. Outras não fazem questão alguma disso. Conviver com quem acha que está sempre certo – ou melhor, tem certeza absolutíssima disso – é extremamente angustiante.A sensação é de estar numa camisa de força mental. Normalmente bons argumentadores, vencem o outro pelo cansaço. Sempre encontram um meio de justificar suas ideias e não sossegam enquanto ouvem que seu ponto de vista é o mais adequado.
4. O infeliz crônico
Parece bizarro imaginar que algumas pessoas sentem prazer em alimentar a tristeza e de ser um caos, uma verdadeira tragédia. Mas acredite, isso é muito mais comum do que se imagina. Alguns dos que não gostam de tornar explícitas as suas vulnerabilidades criam uma bolha de derrota, azar e melancolia, de modo que seja difícil pros outros identificarem que na verdade o posicionamento nada mais é do que pura lamentação.
5. O (pseudo) sincero
“Eu sou assim mesmo, falo na lata, você me conheceu desse jeito, não preciso de ninguém e quem quiser que me aceite dessa forma”. Esse é o tipo de pessoa problemática com o qual nos deparamos durante a vida. Que jura pelo pai, pela mãe e pelo cachorro que “não” é grosseiro, apenas fala a verdade. Que “não” é inconveniente. Que “não” deixa o outro numa saia-justa e “nem” provoca tortas de climão. Que “não” é inflexível, apenas firme nas suas opiniões. Na verdade isso é ser decidido – ele afirma.Mas todo mundo sabe que é exatamente o contrário.
Em maior ou menor grau, somos influenciados pelas opiniões dos nossos amigos.
É interessante refletir sobre o tipo de companhia que queremos ao nosso lado – e principalmente, quais são aqueles que nada acrescentam. Amigos têm a capacidade de contribuir diretamente para o nosso sucesso. Mas também podem levá-lo para o buraco e transformar em sua pior versão.
A escolha é sempre nossa.
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